IEMA realizará 2ª Feira Cultural e Étnico-Racial Maranhense na UFMA e reafirma compromisso com a diversidade, ciência e inclusão social

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) promoverá, nos dias 4 e 5 de novembro, a 2ª Feira Cultural e Étnico-Racial Maranhense (FECULEMA) — um evento que reafirma o compromisso da instituição com uma educação plural, antirracista e socialmente transformadora. A feira acontecerá no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís.

Com a participação de 230 estudantes e 80 professores de 13 municípios maranhenses, a FECULEMA reunirá 115 projetos voltados à valorização da diversidade, à inovação pedagógica e à integração entre ciência, cultura e inclusão social — pilares que norteiam o trabalho desenvolvido pelo IEMA em todo o estado.

A feira é destinada a estudantes do Ensino Médio e Técnico de instituições públicas e privadas do Maranhão e busca incentivar a produção científica, técnica e cultural alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Entre os eixos temáticos estão a inclusão das diferenças étnico-raciais e de gênero no ambiente escolar, o patrimônio cultural maranhense, o enfrentamento ao bullying, a promoção da cultura de paz e as inovações para cidades sustentáveis e inclusivas, além da arte e diversidade linguística como expressões de identidade e resistência.

“A FECULEMA é mais do que uma feira, é um movimento de afirmação e pertencimento. É um espaço onde nossos alunos e professores demonstram que a educação pode — e deve — ser um instrumento de transformação social. O IEMA tem sido protagonista nesse processo, promovendo equidade racial, respeito à diversidade e incentivo à produção científica que reflete o Maranhão real, plural e potente”, destacou Cricielle Muniz, Diretora Geral do IEMA.

A diretora reforçou ainda que a FECULEMA é um símbolo da educação pública que o Maranhão está construindo: inovadora, inclusiva e consciente do seu papel social.

“Cada projeto, cada aluno e cada escola presente aqui representam o futuro que acreditamos — um futuro construído com base na ciência, no respeito e na valorização das nossas raízes”, completou Cricielle.

Para a Coordenadora de Relações e Diversidade Étnico-Racial do IEMA, o evento é um marco para as políticas educacionais de valorização da identidade negra e das diferenças.

“A feira é um espaço de diálogo e escuta. Ela amplia a consciência sobre o papel da escola na luta contra o racismo e na valorização da diversidade. Ver nossos estudantes produzindo conhecimento sobre esses temas é a prova de que a educação é a ferramenta mais poderosa para mudar realidades. É um momento muito significativo para a educação brasileira e, em especial maranhense, que oportuniza um espaço de troca de saberes e conhecimento. E, neste espaço é notório o empenho dos/as estudantes e professores/as o compromisso com a pesquisa e os estudos das Relações Étnico-Raciais em todas as áreas de conhecimento, em destaque a inovação tecnologia para os Povos e Comunidades Tradicionais, de Matrizes Africanas, das Periferias, Quilombolas e entre muitas outras.”

O professor Marcelo Silva, docente de História da rede IEMA, também ressaltou o impacto pedagógico e simbólico da feira.

“A FECULEMA mostra que nossos jovens têm voz e estão prontos para propor soluções que unem ciência e identidade. Quando um aluno se vê representado no conhecimento que produz, ele entende o poder transformador da educação.”

Já o Coordenador de Pesquisa e Inovação do IEMA, Alexandre Costa, destacou a importância do evento no estímulo à pesquisa aplicada nas escolas técnicas.

“Essa feira cria pontes entre a inovação e o compromisso social. É um ambiente em que nossos alunos aprendem a pensar criticamente e a desenvolver projetos que dialogam com o mundo e com suas próprias comunidades.”

Com a realização da 2ª FECULEMA, o IEMA reafirma seu papel de protagonismo na educação pública maranhense, consolidando uma rede que forma cidadãos conscientes, criativos e comprometidos com a transformação social, a valorização cultural e a justiça racial.