Foto: Jasf
Em mais uma ação estratégica de formação voltada à construção de uma sociedade mais justa, o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), em parceria com a ONG Repórter Brasil e com apoio da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Maranhão (COETRAE/MA), promoveu a formação do programa “Escravo, Nem Pensar!” voltada para coordenadores dos Núcleos Internos de Educação Antirracista e em Direitos Humanos (NEADH) das 55 unidades plenas do Instituto.
O evento teve início na última terça-feira (13) e seguiu com programação intensa até a quinta-feira (15), reunindo representantes de todas as regiões do estado em uma jornada de aprendizado, troca de experiências e construção coletiva, com foco na prevenção ao aliciamento e à exploração de trabalhadores e trabalhadoras em condições análogas à escravidão – uma realidade ainda presente em muitos territórios maranhenses, especialmente nas zonas rurais e periferias urbanas.
A coordenadora de Diversidade e Relações Étnico-Raciais do IEMA, Maitê Sousa, destacou a relevância do programa como ferramenta transformadora dentro do contexto educacional.
“O Programa ‘Escravo, Nem Pensar!’ é uma iniciativa fundamental para a prevenção ao trabalho escravo no Maranhão! Durante três dias, onde mergulhamos em reflexões, dados, experiências e práticas para levar essa pauta urgente às salas de aula e às comunidades. O maior objetivo é que essa formação ajude a reduzir o número de trabalhadores(as) aliciados(as) e submetidos(as) a condições análogas à escravidão nas zonas rural e urbana do Maranhão, por meio da atuação estratégica da Rede IEMA e dos nossos NEADH”, afirmou.
Foto: Adê
Além da formação presencial, a Repórter Brasil disponibilizou para cada unidade um kit pedagógico completo, com publicações, vídeos, jogos e materiais educativos personalizados, que servirão como base para a multiplicação dos conteúdos junto ao corpo docente e discente das escolas.
A diretora-geral do IEMA, Cricielle Muniz, reforçou o papel da educação profissional como eixo central da transformação social e da promoção dos direitos humanos.
“No IEMA, nossa missão é formar jovens preparados para os desafios do século XXI, com consciência crítica, capacidade técnica e compromisso com a justiça social. Essa parceria com a Repórter Brasil nos fortalece no enfrentamento a uma das mais graves violações de direitos humanos: o trabalho escravo. Levar esse debate para dentro das nossas escolas é garantir que nossos estudantes sejam agentes de mudança em suas comunidades”, declarou.
A formação também integra os esforços do Governo do Maranhão, sob a liderança do governador Carlos Brandão, que tem demonstrado empenho em fortalecer uma educação antirracista, inclusiva e comprometida com a justiça social em todas as regiões do estado.
Foto: Eduardo Moura
Foto: Eduardo Moura
Com 55 unidades plenas espalhadas por todo o Maranhão e cerca de 22 mil estudantes matriculados no Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, o IEMA consolida-se como uma das mais importantes redes de educação profissional do país. A proposta da instituição é levar oportunidades às juventudes de diferentes territórios maranhenses, respeitando as especificidades locais e promovendo inclusão, inovação e qualidade no ensino.
A formação dos NEADH em parceria com o Programa “Escravo, Nem Pensar!” reafirma o compromisso do IEMA com os valores de cooperação, justiça e dignidade, construindo, através da educação, um Maranhão mais consciente, livre e justo.
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