Nesta quinta-feira (07), teve início a 1ª Feira Cultural e Étnico-Racial do Maranhão (FECULEMA), organizada pelo Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), reunindo estudantes, educadores, pesquisadores e representantes da sociedade civil no Convento das Mercês, em São Luís. O evento de abertura contou com a presença do governador Carlos Brandão, que foi recebido pelos alunos indígenas do IEMA de Amarante, que realizaram um canto do ritual da festa da menina-moça, exaltando a riqueza da natureza do território Araribóia.
Em seu discurso de boas-vindas, a diretora-geral do IEMA, Cricielle Muniz, começou recitando um trecho emocionante do poema Vozes-Mulheres, de Conceição Evaristo, ressaltando a força das gerações de mulheres negras e a luta contínua por reconhecimento e igualdade. Muniz destacou o impacto transformador da FECULEMA, não só para os estudantes do Instituto, mas para toda a sociedade. “Esta feira é mais do que uma exposição de projetos; é um espaço de valorização da ciência, da cultura e da diversidade. Cada jovem que participa aqui está nos mostrando o futuro que queremos construir juntos, baseado em conhecimento e inclusão”, afirmou.
Durante seu discurso, o governador também considerou a importância da feira como um evento inovador e potente para os jovens maranhenses. “O Maranhão se orgulha de ver iniciativas como a FECULEMA, que não apenas valorizam nossa cultura e diversidade, mas também mostram o potencial transformador de nossos jovens. Este evento é um exemplo vivo de como a educação, aliada ao respeito pelas raízes e pela inclusão, pode transformar vidas e preparar nossos estudantes para um futuro de protagonismo e conquistas”, afirmou o governador Carlos Brandão.
A FECULEMA se consolida como uma plataforma que une ciência e tecnologia ao reconhecimento das identidades culturais e étnico-raciais, um dos pilares do IEMA. Segundo a cientista social e coordenadora de Diversidade e Relações Étnico-Raciais do IEMA, Maitê Sousa, “a feira é um reflexo do compromisso do Instituto com a equidade e o respeito às diferenças. Nosso objetivo é promover um espaço de aprendizado que respeite e valorize cada cultura representada aqui, para que os jovens se vejam como protagonistas de suas histórias.”
Para muitos estudantes, a participação na feira representa um marco em suas trajetórias educacionais. Ana Luíza, aluna do IEMA Tutóia, ressaltou: “Participar da FECULEMA tem sido um momento incrível. Meu projeto me levou a refletir sobre questões sociais que vivencio e me deu a chance de mostrar soluções que podem ser aplicadas em nossa comunidade. O IEMA nos incentiva a continuar investindo em nossos sonhos e mostrando que podemos fazer a diferença”, apontou.
A programação cultural da FECULEMA contou com diversas apresentações musicais que animaram o público e enriqueceram o evento. O Grupo GDAM se destacou com suas batidas envolventes, enquanto o Tambor de Crioula das Laranjeiras, do IP Centro, trouxe uma poderosa demonstração das tradições afro-brasileiras do Maranhão. A Batalha de Rap e Slam foi um espaço vibrante de expressão e empoderamento juvenil, com jovens apresentando suas habilidades artísticas e poéticas. O encerramento foi marcado pelo show da cantora Célia Sampaio, que levou o público ao ritmo da música popular maranhense, coroando o evento com muita energia e celebração.
A FECULEMA continua até esta sexta-feira (08) com apresentações culturais, oficinas, painéis e uma imersão na produção científica e cultural dos estudantes. O evento reafirma o compromisso do IEMA em proporcionar uma educação inclusiva e de qualidade, onde ciência, cultura e diversidade caminham juntas para formar cidadãos críticos e protagonistas de suas histórias.
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