Na segunda-feira (19), o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) sediou um evento histórico: o lançamento da cartilha de nome social. O encontro foi um marco importante para a visibilidade e inclusão da comunidade LGBT+ no ambiente escolar, destacando os desafios enfrentados por essa população e a importância da adoção do nome social como ferramenta de respeito e dignidade.
A mesa de abertura contou com a presença de figuras influentes, incluindo Maitê Sousa, Coordenadora Étnico-Racial do IEMA e idealizadora da cartilha, Abenaias Almeida, Diretor Pedagógico do IEMA, Ricardo Lima, Coordenador de Promoção e Presidente do Conselho dos Direitos da População LGBT+ da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), Natália Tinoco, Assistente Social do Núcleo de Defesa da Mulher e da População LGBT, e a aluna trans Maria Victoria, que compartilhou um depoimento tocante sobre a importância do nome social.
Durante o evento, foram abordadas questões cruciais sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBT+, especialmente no ambiente escolar. Maitê Sousa enfatizou que a cartilha não é apenas um documento informativo, mas um instrumento de luta pelos direitos humanos, essencial para a construção de um espaço educativo inclusivo e acolhedor para todos os alunos, independentemente de sua identidade de gênero.
A palestra de Ângela Saldanha, Coordenadora do Programa do IFMA Livre por Violência de Gênero, trouxe uma perspectiva profunda sobre a violência de gênero e a necessidade urgente de políticas públicas que protejam e promovam os direitos das pessoas LGBT+. Saldanha destacou que o ambiente educacional deve ser um lugar seguro onde todos possam expressar sua identidade sem medo de discriminação ou violência.
Para o IEMA, a adoção e a promoção do nome social são passos fundamentais para assegurar um ambiente onde todos os alunos possam se sentir respeitados e reconhecidos. O Diretor Pedagógico Abenaias Almeida ressaltou que a iniciativa reflete o compromisso do instituto com a diversidade e a inclusão, princípios que são centrais para a missão educacional da instituição.
A cartilha de nome social, idealizada por Maitê Sousa, representa um avanço significativo para a comunidade LGBT+ no Maranhão. Ao estabelecer diretrizes claras sobre o uso do nome social, a cartilha visa garantir que estudantes trans e não binários tenham seus direitos respeitados, promovendo um ambiente educativo mais justo e igualitário.
O evento serviu como um lembrete poderoso de que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para combater o preconceito e a discriminação. No entanto, com iniciativas como essa, o IEMA reafirma seu papel como uma instituição comprometida com a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa para todos.
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