O I Simpósio Temático “Arte, Educação e Cultura: Saberes Indígenas” ocorreu na segunda-feira (29), no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), no município de Amarante do Maranhão.
O evento contou com rodas de diálogos e palestras sobre: “Saberes Indígenas, Ensino e Assuntos Indígenas em Amarante do Maranhão: Possibilidades e Perspectivas”, apresentados pelos lideres do Instituto Tukán, Silvio Guajara cacique indígena do povo Guajajara e idealizador do centro de saberes indígenas Instituto Tukán e Fabiana Guajajara, pedagoga e Diretora do centro de saberes indígenas instituto Tukán. Na palestra as lideranças discutiram com os alunos a representatividade indígena, a importância das cotas para estudantes indígenas aberta pelo IEMA e a necessidade da preservação dos saberes indígenas. Além disso, foram respondidas questões e dúvidas dos estudantes sobre a vivência indígena e o preconceito que sofrem no cotidiano.
Além das apresentações culturais durante todo o dia, levando discussões pertinentes e representatividade aos estudantes indígenas, também aconteceram algumas oficinas, como a de “Pintura corporal indígena e seus significados”, desenvolvida pelos alunos, e “A língua falada: Povo Guajajara e Povo Gavião”, ministrada pela professora Andréia Guajajara e alunos indígenas.
Durante a tarde, foi realizada uma mesa redonda com o tema: “Arte, Educação e Saberes Indígenas em Amarante do Maranhão”, composta por Paulo Gavião, professor e diretor do Centro de Ensino Indígena “Cry’tohmre Cahohw”; Diana Gavião, professora do Centro de Ensino Indígena “Cry’tohmre Cahohw”; Beatriz Guajajara, professora da Educação Indígena e coordenadora pedagógica do Instituto Tukàn; e a mediadora Isabel Guajajara, militante das causas indígenas e estudante do IEMA no curso de Serviços Jurídicos.
Com uma programação durante o mês de abril voltada para os povos originários, o evento teve como objetivo promover a valorização e o reconhecimento dos saberes indígenas, fomentando o diálogo intercultural entre comunidades locais e acadêmicas, para fortalecer práticas educativas e artísticas inclusivas em Amarante do Maranhão, estimulando, ainda, o protagonismo e a consciência crítica dos estudantes indígenas Gaviões e Guajajaras e não indígenas, bem como das lideranças indígenas presentes no evento e da comunidade em geral.
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